Instintos Totalitários
Que a Europa, enquanto entidade, está doente e que a união Europeia, enquanto instituição, está profundamente dividida não pode ser negado. Mas nenhum dos remédios em discussão é valido.
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Primeiro, tentou-se fazer demasiadas coisas, demasiado depressa e com demasiado detalhe.
Exactamente o contrário do que recomendava Jean Monnet: “Evite-se a burocracia; guiem, não imponham; regra mínimas”.
É certo que ele tinha crescido na – e conhecido a – Europa do totalitarismo, na qual comunismo, fascismo e nazismo haviam tentado impor regras a todos os aspectos da vida.
Sabia que os instintos totalitários estão profundamente entranhados na mentalidade e filosofias europeias – em Rousseau e Hegel, tal como em Marx e Nietzsche – e que têm de ser permanentemente combatidos com a força do liberalismo, que via enraizada no individualismo anglo-saxónico.
Contudo durante uma geração, a UE percorreu o caminho inverso, criando um monstro, multiplicando as normas regulatórias e invadindo todos os sectores da vida económica e social.
Os resultados estão à vista: uma imensa burocracia em Bruxelas e uma orçamento gigantesco, o que provocou a revolta dos que pagam impostos e votam nos países que são contribuintes líquidos. Isso para além da règlementattion das economias nacionais elevada a níveis quase totalitários.
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